O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, criticou a live, realizada na quinta-feira (21), em que Jair Bolsonaro divulgou uma fake news. O presidente leu uma “informação” de que “vacinados contra a Covid estão desenvolvendo a síndrome da imunodeficiência adquirida [Aids]”. Carlos Lula classificou como “absurda, trágica, falsa, mentirosa e grotesca”.
“Mais do que isso, ela impõe um ônus aos portadores de HIV. Mais um capítulo lamentável dessa sucessão de absurdos do presidente durante o enfrentamento da pandemia”, afirmou o presidente do Conass e secretário de Saúde do governo do Maranhão. As informações são da coluna Painel, na Folha de S.Paulo.
Sociedade Brasileira de Infectologia divulga nota:
A SBI afirma na nota que as pessoas que vivem com HIV/Aids devem tomar as duas doses da vacina. Além disso, destacam que quem pertence a esse grupo também precisa tomar a dose de reforço (terceira dose) após 28 dias da segunda.
Fixação anal
Jamal Suleiman, infectologista do Instituto de Infectologia Emilio Ribas, em entrevista à Folha, também desmentiu Bolsonaro: “O presidente tem uma fixação anal e precisa ir para o divã. Ao dizer isso, o presidente coloca em xeque o PNI (Programa Nacional de Imunização”, disse.
Live derrubada
O Facebook e o Instagram derrubaram na noite deste domingo (24), a live semanal de Bolsonaro transmitida na última quinta-feira (21).
O vídeo não está mais disponível em nenhuma das duas plataformas.
“Nossas políticas não permitem alegações de que as vacinas de Covid-19 matam ou podem causar danos graves às pessoas”, afirmou o porta-voz das redes sociais.
Bolsonaro usou as suas redes para espalhar uma fake news sobre as vacinas contra a Covid-19 produzida por um grupo negacionista do Reino Unido.
A “tese” em questão afirma que “as pessoas totalmente imunizadas estão desenvolvendo Aids”.
Fonte: Revista Fórum - 25/10/2021
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