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A médica Terezinha Alves Mandetta, mulher do ministro Luiz Henrique Mandetta, foi uma das inscritas no programa "O Brasil Conta Comigo", que vai capacitar profissionais de saúde para atuar no combate ao coronavírus. Segundo a Época, Terezinha se cadastrou na própria quinta-feira (2), dia de lançamento da ação.
Com experiência de anos no Sistema Único de Saúde (SUS), Terezinha é clínica geral e é considerada uma colaboradora importante na vida profissional do marido.
"Já me coloquei à disposição para fazer atendimento da linha de frente do enfrentamento à doença", afirmou Terezinha à revista.
De acordo com a reportagem, Terezinha tem um perfil discreto e não gosta de dar entrevistas, por entender que é o marido quem tem cargo à frente do Ministério. Ela também é vista pelos colegas como uma "defensora do SUS".
"Sempre estive na linha de frente, na atuação na ponta. Já trabalhei em posto de saúde, fui diretora de hospital e sempre passei para ele o que sente o médico que está na ponta, no serviço diário, o que sente o diretor clínico e o técnico de enfermagem. A gente sempre conversa, estou estudando bastante sobre o novo coronavírus, falando para ele sobre os artigos científicos que leio sobre o vírus. Ainda que o Ministério da Saúde tenha uma equipe maravilhosa, que faz essa orientação com maestria, sempre que posso falo algumas coisas para o Henrique", explica.
Ela elogia a postura do marido diante da crise. "Ele é bastante técnico e segue as regras da Organização Mundial de Saúde (OMS), tudo (que ele decide) tem que passar antes pela equipe técnica do ministério", afirma.
No ano passado, com a nomeação do marido, a médica foi cedida pelo governo do Mato Grosso do Sul ao Distrito Federal, onde trabalha como assessora técnica na secretaria estadual de saúde. Osnei Okumoto, ex-secretário de saúde do Distrito Federal, afirma que Mandetta não interferiu na transferência da mulher - diz que ela procurava realocação por conta da mudança do marido e resolveu contratá-la. Ela recebe R$ 8,5 mil por mês.
Com sua experiência com pacientes diabéticos, ela integra uma equipe que faz triagem para a cirurgia metabólica, para portadores de diabetes tipo 2, no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Esses pacientes fazem parte do grupo de risco para a covid-19 e o hospital em questão é o centro de referência no DF para tratamento ao coronavírus.
O DF tem 370 casos da doença registrados. Terezinha tem acompanhado os pacientes com diabetes, que estão orientados a não comparecer ao HRAN enquanto durar a crise.
fonte:Correio da Bahia/reprodução - 06/04/2020
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