foto:Michel Jesus/Câmera/reprodução
o presidente decidir exonerar o diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo. Na sua coletiva de despedida, o ex-juiz afirmou que "interferências políticas" de Bolsonaro na PF o motivou a deixar o cargo.No diálogo com Carla Zambelli, Moro afirmou "não querer sair" do ministério, mas que precisava de "condições de trabalho". A deputada criticou as ações de Moro após sair do comando da pasta. "Ele agiu friamente e denota que em nenhum momento estava interessado em chegar a uma solução viável, que atendesse à República, atendesse ao Brasil, ao interesse de todos", disse.
Conversa divulgada por Moro
Zambelli também questionou as intenções de Moro ao divulgar as trocas de mensagens entre eles como prova de que ele não condicionou a mudança no comando da Polícia Federal a uma vaga no Supremo, como disse Bolsonaro em pronunciamento na sexta. "Ex-ministro, a resposta que o senhor deu e o print foram friamente calculados para me expor depois?”, questionou a deputada em carta aberta.
Na conversa divulgada por Moro, Zambelli diz: "Por favor, ministro, aceite o Ramage", em referência a Alexandre Ramagem, diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e favorito ao cargo na Polícia Federal após a exoneração de Valeixo. A deputada propõe que Moro aceite a indicação em troca de um cargo no STF: "E vá em setembro pro STF [...] eu me comprometo a ajudar", disse.
Moro respondeu sobre a possibilidade. "Prezada, não estou à venda", afirmou.
fonte:atardeonline - 25/04/2020
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