Aquele triste domingo de 8 de janeiro de 2023, onde um novo
governo ainda estava se organizando, foi um episódio final do ataque à
democracia brasileira iniciado com a assunção de Jair Bolsonaro ao poder no
primeiro dia do mês de janeiro de 2019.
O ex-ocupante do Palácio do Planalto realizou um pífio
governo. Ele não fez outra coisa em quatro anos, a não ser atacar a
constituição, às instituições das mais diversas esferas, à imprensa, e o mais
sério, promover com suas atitudes um ambiente de incitação à violência
política, com o mesmo discurso que realizava quando exerceu sete mandatos na
Câmara Federal.
Bolsonaro começou o mandato questionando o sistema eleitoral brasileiro. Sistema esse
pelo qual se elegeu em nove pleitos e, destes seis, pelas urnas eletrônicas.
Cooptou parcelas das forças armadas, inchando a máquina pública com milhares de
militares nos cargos comissionados da União, da mesma forma com lideranças
evangélicas, e com o apoio da chamada ‘bancada da Bíblia’, promoveu a
perversa reforma da Previdência, impondo a massa da classe trabalhadora
mais tempo de idade e contribuição para aposentadoria. Desmantelou todas as
políticas públicas em vigência no país, principalmente na Educação somente para
citar alguns ‘feitos’, pois a lista do desgoverno é grande.
As
consequências do 8 de janeiro estão
ocorrendo, seja na CPMI, seja na apuração da Polícia Federal, e que essa data
fique na história da República Brasileira como um ponto final nos ataques à
democracia durante o período 2019-2022 tendo como comandante o Sr. Jair Messias
Bolsonaro.
E bem disse um dia o filosofo
Sócrates, "A mentira nunca vive o suficiente para envelhecer."
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