quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Violência: Empresária é suspeita de mandar matar advogada

Empresária suspeita de encomendar assassinato de advogada por interesse amoroso no marido da vítima . Crédito: TV Verdes Mares/Reprodução


A empresária Maria Ediane da Mota Oliveira, de 41 anos, é suspeita de encomendar o assassinato da advogada Rafaela Vasconcelos e de sua mãe, Maria Socorro de Vasconcelos, supostamente motivada por um interesse amoroso no marido da vítima, um tenente-coronel da Polícia Militar. Maria Ediane teria pago R$ 70 mil a um grupo de extermínio para cometer o crime. As informações foram divulgadas pelo portal UOL. O caso ocorreu em março deste ano e está sob investigação. 

Maria Ediane teria contratado um grupo de extermínio que planejou o assassinato, reunindo-se e seguindo as vítimas em diversas ocasiões antes do crime. Além de seguir as vítimas, a ação também envolveu a compra de um carro e uma moto, financiados pela empresária para serem usados no dia do assassinato das vítimas. O crime teria sido motivado pelo desejo de Maria Ediane de estabelecer ou continuar um relacionamento com o marido de Rafaela, um tenente-coronel da Polícia Militar.

Até o momento, as investigações não apontaram envolvimento do marido da vítima no assassinato, e a defesa da empresária nega a participação dela no crime. As informações foram fornecidas pela DAI (Delegacia de Assuntos Internos), vinculada à CGD (Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário) do Ceará e pela defesa de Maria Ediane ao portal de notícias UOL.

Entenda o caso

Rafaela Vasconcelos e sua mãe, Maria Socorro de Vasconcelos, foram mortas a tiros em 24 de março deste ano, no município de Morrinhos, no interior do Ceará. Rafaela era advogada e esposa de um tenente-coronel da Polícia Militar. A advogada de 34 anos foi alvejada por diversos tiros e faleceu no local. A mãe, com 78 anos, chegou a ser socorrida e foi levada ao Hospital Municipal de Morrinhos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.


Fonte: Correio da Bahia - 18/10/2023

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