
Do grupo que trabalhou em 2008, quando foi vice-campeão baiano e acabou demitido após a derrota para o Barueri, em Feira de Santana, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, Comelli vai reencontrar apenas seis jogadores: os zagueiros Rogério e Alison; o lateral-esquerdo Ávine; os meio-campos Marcone e Ananias; e o atacante Paulo Roberto.
“Conheço alguns jogadores e outros não. Vamos dar oportunidade a todos. O objetivo é fazer um grande trabalho e classificar o Bahia para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro”, falou Comelli.
Caseiro – Talvez não tenha sido a intenção, mas uma frase do novo comandante do Bahia gera uma certa preocupação: “Conto com o apoio da torcida”. Se observarmos a média de público do tricolor nos cinco jogos realizados em casa – 9.881 pagantes –, constataremos que ela subiu em relação a 2008, mas não significa que o apoio dos torcedores está tão maciço para influenciar de forma positiva num resultado final. Para transformar Pituaçu no caldeirão que Comelli deseja, alguns pontos terão que mudar drasticamente. O primeiro deles está nas quatro linhas, onde o time precisa corresponder às expectativas do torcedor. No momento, é o 11º colocado, com 12 pontos, a cinco da almejada zona dos quatro clubes que ascenderão à primeira divisão no próximo ano. E o fraco desempenho até agora fora de Salvador – em quatro jogos obteve dois pontos, sendo derrotado pelo atual lanterna, o São Caetano (a única vitória do Azulão, em 9 jogos) –, impede sonhar com a volta para a elite do futebol nacional. O outro ponto é a diretoria entender que praticar o mesmo preço em todos os jogos não é justo. A torcida quer ser feliz. As informações e foto são de atarde.
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