quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Violência: Corretor matou professor de educação física por causa de ciúmes da noiva

O corretor de imóveis Dagerlan Araújo de Souza, 28 anos, confessou a morte do professor de educação física George Lázaro Carvalho Nascimento, 29 anos, depois de se entregar à polícia nesta quinta-feira (6). Segundo a Polícia Civil, Dagarlan acreditou que a noiva mantinha um caso com George depois de achar mensagens de conteúdo erótico enviadas através do celular por ela ao professor. Dagerlan e a noiva estavam juntos há 8 anos.
George, que era evangélico e casado há seis meses, não teria respondido as mensagens, mas mesmo assim Dagerlan acreditou que ele vivia um relacionamento com sua noiva, identificada pelo prenome de Tifines. Por conta disso, ele resolveu matar o professor. George estava a caminho da academia onde trabalhava em São Caetano quando foi baleado na cabeça. O corretor de imóveis usou a própria moto para ir até o local e usou uma pistola 380 para matar George depois de uma discussão. O veículo teve um problema pouco metros depois do local do crime e Dagerlan precisou de ajuda, o que facilitou sua identificação por parte da polícia.
Segundo a delegada Mariana Ouais, nada indica que George cedesse às mensagens de assédio da noiva de Dagerlan. "Ele sempre respondia com educação, dando conselhos, enviando salmos", explicou ela em coletiva à imprensa no final da tarde de hoje. O corretor de imóveis descobriu as mensagens em setembro e chegou até a tentar ligar para Dagerlan, que ele conhecia da própria academia.
Corretor confessou crime depois de se entregar (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
ALUNOS

George trabalhava na Academia Planeta Água Azul havia cerca de seis anos. O dono do estabelecimento, Elder Costa, ficou estarrecido com a notícia. “Ele não tinha desavença com ninguém, uma pessoa extremamente correta, muito boa. Ele era professor de várias academias aqui do bairro”, contou. 

A primeira aula de ontem seria de hidroginástica, com uma turma de idosos. George dava aulas nessa academia três vezes por semana. Amigos e moradores da rua ficaram atônitos com a situação. “É mesmo o professor George? Eu não acredito! Meu Deus, ele era o meu professor, meu Deus, que mundo é esse?”, questionou uma idosa, que preferiu não se identificar.

Fonte:CorreiodaBahia

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