EUA e Cuba mais próximos, agora por mar
Antonio Carlos Prado e Elaine Orti
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Foto:reprodução
Pode-se medir o atraso cultural que uma ditadura impõe ao seu povo quando um moderno navio de cruzeiro se torna uma coisa do outro mundo – e leva centenas de pessoas ao porto para admirá-lo. Pode-se também avaliar a alegria, não somente desse povo, mas de dois povos, quando o navio em questão é o primeiro a cumprir determinada rota em 57 anos. Na semana passada o navio Adonia chegou ao término do trajeto de 150 quilômetros que une Miami a Havana. Foi mais uma importante etapa que se deu no reatamento das relações entre Cuba e EUA, numa viagem de 17 horas.
A fala da passageira Maria Eugenia Peña tem a voz do tempo, a voz da saudade e também a voz da esperança: “Estou chorando desde que amanheceu. Estou de volta a Cuba para rever minha gente!” Ela é americana, filha de cubanos, e perdeu familiares que se afogaram quando se lançaram ao mar fugindo a braçadas da ditadura em seu país. Entre Cuba e EUA, agora existe céu, existe mar de cruzeiro.
fONTE:ISTO É
FFech
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