Ex- ministra Eliana Calmon foto:reprodução
A ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Eliana Calmon foi irônica nas críticas ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre o juiz Valisney Souza de Oliveira, que autorizou na sexta-feira (21) a prisão de policiais legislativos. “O senador Renan Calheiros deve ter se sentido agredido pessoalmente, falou em defesa própria”, ironizou em conversa com o Bocão News.
Para a ex-ministra, a decisão judicial está sujeita a recursos e que os comentários de Renan forma “deselegantes”. “Existem o Tribunal Regional da 1ª região, o STJ, o STF, a depender da argumentação. Por isso, é menos importante dizer se o juiz está certo ou errado. Ele foi deselegante, mas vindo dele não tem do que se admirar”, alfinetou.
Na manhã desta terça-feira (25), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia, sem citar nome exigiu respeito ao Judiciário. “(...) Todas as vezes que um juiz é agredido, eu, e cada um de nós juízes é agredido. E não há a menor necessidade de, em uma convivência democrática livre e harmônica, haver qualquer tipo de questionamento que não seja nos estreitos limites da constitucionalidade e da legalidade”.
Na segunda (24), em seu primeiro pronunciamento público após a Operação Métis, realizada no Senado na semana passada, Renan Calheiros fez críticas ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e disse que a Polícia Federal utiliza "métodos fascistas" por ordem de um "juizeco de primeira instância".
Segundo o peemedebista, o Senado vai ingressar com ação no STF para fixar os que chamou de “competências dos poderes". Segundo a Folha, no texto, o presidente do Senado citará o episódio envolvendo a busca e apreensão realizada no apartamento da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), a condução coercitiva do ex-presidente Lula e os áudios vazados de conversa entre Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff.
fonte:BocãoNews
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