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O Conselho da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) anunciou que pode ter que cortar diversas modalidades de bolsa a partir de 2019, entre elas os benefícios para alunos de mestrado, iniciação científica e residência pedagógica.
De acordo com um ofício encaminhado para o Ministério da Educação (MEC) e assinado pelo presidente da Capes, Abilio Baeta Neves, o teto orçamentário aprovado para 2019 representa uma redução significativa para a instituição e poderá ter, como consequência, a interrupção do pagamento de bolsas para todos os 93 mil discentes e pesquisadores de mestrado, doutorado e pós-doutorado no Brasil.
Além dos impactos na pós-graduação, o corte também afetaria o pagamento de 105 mil bolsas do Programa Institucional de Iniciação à Docência (Pibid). A iniciativa é uma porta de entrada à pesquisa para alunos de cursos de graduação.
Programas de residência pedagógica, de mestrado profissional e qualificação de professores da rede pública de educação básica, como também programas de cooperação internacional, também seriam afetados. Ao todo, a Capes estima que 245 mil beneficiários, entre alunos, professores, tutores, assistentes e coordenadores que oferecem 750 cursos em 600 cidades seriam prejudicados.
O corte no orçamento seria o resultado de um teto estipulado para a Capes em 2019. Em 2016, a Câmara Federal aprovou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limitou os gastos públicos pelos próximos 20 anos. Informações do BN.
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