Na oitava eleição
direta para Presidente da República do nosso país após a redemocratização na
década de 1980, temos no momento um cenário inquietante.
Confirmada as
pesquisas eleitorais, o senhor Jair Bolsonaro do PSL será o próximo presidente,
mesmo alegando que resolveu depois de 2014 deslocar-se pelo Brasil
"conhecendo de perto seus problemas e dilemas", estando ele a sete
mandatos na Câmera Federal, tal qual o ato de desembarcar em um aeroporto da
capital de um Estado, ser recepcionado por colegas de farda, conceder
entrevistas a imprensa e logo retornar
ao seu Estado de origem, seja conhecer o país.
Por outro lado,
temos o ex-presidente Lula, mesmo estando preso em Curitiba, levou ao segundo turno
a candidatura de Fernando Haddad do PT. O mesmo
Luiz Inácio Lula da Silva, de
dois mandatos, que elegeu e reelegeu Dilma e que apostou mais uma vez no seu
carisma e liderança política. Lula impôs o professor Haddad, com um atraso
muito grande, pois, nem Ciro Gomes(PDT) e nem seu amigo pessoal, o
ex-governador da Bahia Jaques Wagner(PT) aceitaram fazer esse papel em apenas vinte dias para a realização do
primeiro turno.
O sentimento anti
-PT impôs o despreparado deputado Jair Bolsonaro, em que expõe discussões que o
mercado gosta de ouvir, privatizações. A bolsa de valores sobe, dólar cai,
quando o candidato aparece bem nas pesquisas. A classe empresarial impõe o medo e constrange
seus empregados para votarem no candidato, sob pena de perderem seus empregos.
Os líderes religiosos de seus grandes e pequenos púlpitos defendem e
constrangem seus seguidores a votarem no candidato do PSL, quero crer que não seja por seu sobrenome ter
a palavra "messias".
No dia 28/10,
quando da realização do segundo turno, será a etapa final de uma eleição
marcada pela imposição ao eleitorado brasileiro de diversas circunstâncias que
talvez, esse mesmo eleitorado não quisesse, mas, quando abriram os olhos
estavam totalmente envolvidos pela mesma classe política que criticam, que
desconfiam, mas que debatem, e brigam por esses mesmos candidatos.
Um dia, o
filosofo alemão Arthur Schopenhauer(século XIX)
disse: " os caprichos nascem
da imposição da vontade sobre o conhecimento". Aguardemos, pois, o desfecho.
Jorge Luiz
Pedagogo/criador
e mantenedor do Blog Fique Informado
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