O secretário de Estado norte americano, John
Kerry, afirmou nesta sexta-feira (30) que os Estados Unidos têm provas
que apontam a participação do regime de Bashar al-Assad no ataque
químico contra uma área rebelde da periferia de Damasco, na semana
passada. Nas contas dos EUA, a ação deixou 1.429 mortos, dentre eles
426 crianças. Os números são maiores do que os divulgados pelos
rebeldes sírios, que denunciaram o ataque no último dia 21 de agosto e
disseram que havia mais de 1,3 mil mortos.
Já a organização Médicos sem
Fronteiras disse ter conhecimento de 355 mortes entre os milhares de
feridos atendidos. O presidente Barack Obama disse nesta sexta que
ainda não decidiu o que fazer quanto à guerra na Síria, mas afirmou que
nenhuma solução considerada envolve o envio de tropas ao país. "Não
haverá botas no chão", afirmou Obama na Casa Branca, em referência à
presença de soldados em solo sírio. Segundo o líder norte americano,
sua equipe ainda avalia uma série de opções para a Síria, e seu diálogo
com o Congresso sobre o assunto é constante.
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