foto:reprodução
O nome do professor de Geografia Raul Rodrigues Guimarães Neto, 29 anos, suspeito do crime de estupro de vulnerável contra uma adolescente de 13 anos, deve entrar na lista de procurados da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) nos próximos dias. Raul, que dava aulas até o início de junho deste ano no Colégio Anchieta, na Pituba, era professor da garota, sua aluna na escola, do 8º ano.
No último dia 1º de setembro, a Justiça baiana decretou a prisão preventiva dele. De acordo com a lei, relações sexuais com menores de 14 anos são consideradas estupro de vulnerável, já que, com essa idade, não há consentimento da vítima. Os dois já mantinham encontros íntimos há oito meses quando a família da adolescente denunciou o caso à polícia. O CORREIO apurou que existe a suspeita de que Raul tenha fugido para o exterior.
Ele é casado há pelo menos dois anos com uma jornalista romena e teria viajado para a Europa, a fim de escapar da prisão. O decreto autorizando o ingresso do nome na lista mundial de procurados foi autorizado pela 2ª Vara de Feitos Relativos aos Crimes Praticados contra Criança e Adolescente. Até as 21h de ontem, a inclusão não havia sido feita no site da Interpol. O pedido de prisão preventiva tem validade até o dia 18 de agosto de 2036 e aguarda cumprimento.
O professor teria alugado um apartamento no Edifício Pituba Mar Residence, no Condomínio Pituba Ville, que fica ao lado do Anchieta, para facilitar os encontros com a aluna e não chamar a atenção dos pais dela. No entanto, quando o caso veio à tona na escola, no dia 2 de junho, Raul deixou o apartamento. No dia 6 do mesmo mês, ele pediu demissão da escola. O inquérito policial da Delegacia Especializada de Repressão a Crime contra Criança e Adolescente (Derca) foi concluído no final de julho e encaminhado ao Ministério Público.
No entanto, a promotoria ainda não definiu se vai denunciar o professor de Geografia por um ou mais crimes relacionados à Dignidade Sexual – considerados crimes hediondos. O caso segue em segredo de Justiça, e os depoimentos estão sob sigilo. Como o processo não constava no sistema do Tribunal de Justiça, não foi possível saber se o acusado já constituiu advogado. Desde que a denúncia foi feita, os pais da estudante deixaram o trabalho para buscar por justiça e apoio psicológico para a filha, que foi transferida de escola.
fonte:correio da Bahia
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