Um conflito entre familiares de policiais militares e população querendo o fim da manifestação que impede a saída dos militares dos quartéis acontece em frente ao Quartel de Maruípe, em Vitória.
De acordo com a Central de Videomonitoramento da capital, o protesto tem pneus, pedaços de madeira e outros materiais queimados na Avenida Maruípe. Militares do Exército Brasileiro utilizam extintores de incêndio para conter as chamas que impedem o tráfego de veículos na região.
Uma bomba de efeito moral também foi utilizada, mas não foi possível precisar de onde partiu o artefato. Os militares do exército estão armados com fuzis FAL 762 e sprays de pimenta para contenção de distúrbios civis.
Via G1
Grupos de moradores foram até as portas de Batalhões da Polícia Militar do Espírito Santo, na tarde desta terça-feira (7), para tentar convencer as mulheres de PMs a encerrarem os protestos que impedem o policiamento das ruas. Atos desse tipo acontecem em Vitória, Guarapari e Cachoeiro de Itapemirim. Em Vitória, o Exército precisou ir ao local para controlar a manifestação e restabelecer o trânsito.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Espírito Santo (Sesp) foi questionada sobre a estimativa de número de manifestantes, mas não respondeu. Em Vitória, uma das organizadoras do protesto de moradores estima que 200 pessoas participam do ato.
Do Globo:
Há quatro dias sem policiamento nas ruas, o início do patrulhamento por soldados do Exército no fim da tarde de segunda-feira não impediu que a Região Metropolitana de Vitória tivesse mais uma madrugada violenta nesta terça-feira. Segundo o Sindicato de Policiais Civis do Espírito Santo, já foram confirmadas 10 mortes violentas na última noite, totalizando 75 homicídios nos últimos quatro dias.
Segundo o GLOBO apurou, também durante a madrugada, 24 pessoas foram presas em flagrante pelos crimes de roubo, furto e tráfico de drogas. Ninguém foi preso por homicídio. A secretaria estadual de Segurança não confirma, por ora, os números. Sem a Polícia Militar na rua, os flagrantes foram feitos por policiais civis da delegacia de plantão judiciário, acionados por guardas municipais.
Como o Departamento Médico-Legal (DML) está com as geladeiras lotadas, os corpos de vítimas de homicídio passaram a ser levados, na noite de segunda-feira, para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), unidade da secretaria de Saúde que recebe os mortos por causa natural. Na manhã desta terça-feira, um carro do DML foi à unidade resgatar corpos para a unidade médico-legal.
fonte:Conversaafiada
foto:Folhaes/reprodução
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