Foto: João Brandão / Bahia Notícias/reprodução
Enquanto o Congresso Nacional discute vários modelos de reforma tributária, o Executivo avalia a possibilidade de enviar seu próprio texto para tramitação. Mas a economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, aposta num recuo. Para ela, em algum momento, o governo federal vai apoiar o texto criado pelo economista Bernard Appy, em estágio mais avançado na Câmara dos Deputados.
"O que a gente precisa ver, e eu acho que vai acontecer, é Paulo Guedes deixando de lado a sua proposta de reforma tributária, que a meu ver não é uma boa proposta, e abraçar essa que já está tramitando, que é a criação de um IVA nacional, Imposto sobre Valor Agregado", defende Zeina durante almoço-debate do Grupo de Líderes Empresariais da Bahia (Lide-BA), que ocorre no Fera Palace Hotel na tarde desta segunda-feira (26).
Ainda não concluída, a proposta do ministro da Economia estuda a criação de um imposto nos moldes da antiga CPMF, que é rejeitada no setor.
Já a proposta que Zeina defende une cinco impostos - IPI, PIS e Cofins a nível federal, o ICMS estadual e o ISS, que é municipal. Com isso, ela ressalta que os governadores já entendem que o ICMS é uma tributação "obsoleta". "Era uma lógica de economia industrial e hoje a gente tem uma economia de serviços. Por causa disso, a arrecadação do ICMS como proporção do PIB só faz cair", explica, otimista. Atualmente, essa proposta tramita na comissão especial da Câmara.Informações do Bahia notícias.
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