Durante a campanha à reeleição, Bolsonaro comprou mais de 21 mil lanches para sua equipe, militares e policiais no cartão corporativo
De acordo com especialistas de direito eleitoral, não cabe ao presidente da República, nem ao candidato, fornecer alimentação a forças de segurança locais escaladas para atuar nos eventos.
No entanto, em outubro do ano passado, o governo federal editou uma portaria que autoriza a solicitação de “alimentação, quando necessária, para os integrantes de apoio local, desde que os indicados não estejam recebendo diárias pelos órgãos ou entidades a que pertençam”.
Cartão corporativo
As compras do então presidente Jair Bolsonaro (PL) ficaram sob sigilo durante o mandato, por questões de segurança nacional, e tornaram-se públicas no dia seguinte ao fim do governo, mas precisavam ser requisitadas.
Os pedidos ficaram públicos em 11 de janeiro, após solicitação da Fiquem Sabendo, agência de dados especializada no acesso a informações públicas. A agência escaneou milhares de notas fiscais dos gastos.
Durante o governo, alguns gastos de Bolsonaro no cartão corporativo chamaram a atenção. Entre eles, a hospedagem em um hotel no Guarujá (SP) que custou R$ 1,46 milhão dos cofres públicos. E também os R$ 100 mil pagos na viagem de casamento do filho 03, Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Fonte:Metrópoles - 05/04/2023
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