O corretor de imóveis Felipe Pradella, apontado pela Polícia Federal como o mentor do furto da prova do Enem, disse à revista Época desta semana que "ajudou os alunos" ao provocar o cancelamento das provas, que foram remarcadas para os dias 5 e 6 de dezembro. "Eu ajudei os alunos. Se fosse depois da prova, do que ia adiantar? Um monte de gente ia passar por uma fraude. Mas não foi esse mérito que eu ganhei", afirmou. Ele aproveitou a oportunidade para acusar a organização do exame de não oferecer uma segurança rígida o suficiente em torno dos arquivos das provas. Segundo Felipe, que foi contratado temporariamente como conferente das provas por uma das empresas responsáveis pela produção e aplicação do Enem, "todo mundo" tinha acesso às provas. "A instrução é que não podia entrar com celular. E muitas vezes eu mesmo esqueci e entrei, atendia lá dentro, normal. Às vezes, eu até falava [para colegas] que não era para ficar atendendo celular toda hora", declarou.
Fonte:Bahianotícias
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