Imagem: Google/reprodução
A presidente Dilma Rousseff vai autorizar a contratação de
médicos estrangeiros para atuarem no interior do país. A informação foi
divulgada pela ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais
da Presidência da República, Ideli Salvatti, durante participação no
Encontro Estadual com Novos Prefeitos e Prefeituras, na última terça-feira(30) em Teresina. Ela declarou que no Piauí, por uma orientação equivocada,
poucas administrações municipais aderiram ao Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab).
O
decreto será assinado em junho e os médicos estrangeiros serão pagos
pelo Ministério da Saúde. Ideli Salvatti falou que atualmente os
prefeitos pagam de R$ 25 mil a R$ 30 mil para um médico no interior do
país, mas, mesmo assim, não encontram profissionais para as comunidades
de menor perspectiva profissional para eles.
Está muito difícil
conseguir médicos que queiram atuar no interior do país. Por isso, a
presidente resolveu adotar a medida para que médicos estrangeiros venham
para cá. Além disso, é uma forma de reduzir o custeio dos prefeitos, já
que o Ministério da Saúde irá pagar os benefícios desses médicos —
afirmou Ideli.
O governo federal encontrou dificuldades para que
as prefeituras do interior do país aderissem ao Provab. O programa
oferece curso de pós-graduação em Saúde da Família, e uma bolsa mensal
do governo federal no valor de R$ 8 mil durante um ano. Neste ano, o
Provab recebeu 4.392 médicos nos serviços de atenção básica de saúde em
1.407 municípios.
Muitos municípios não aderiram ao Provab. Eu não sei quem deu a orientação equivocada, mas a maior parte dos municípios não aderiu, e nós vamos pedir ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se há possibilidade de reabrir o Provab novamente — comentou a ministra.
O decreto da presidente Dilma Rousseff permitirá ao Ministério da Saúde contratar, por um período, ainda a ser definido, médicos de todos os países. Entretanto, a maior demanda deve ser de profissionais vindos da Espanha e Portugal. De acordo com o Ministério da Saúde, já existe uma grande procura deles por causa da crise financeira europeia.
Fonte: jornal o Globo online.
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