Foto: Agência Brasil/reprodução
O relator da comissão do impeachment no Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG), rejeitou a inclusão de gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, no processo de afastamento, solicitada pela defesa da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).
A decisão, apresentada ao colegiado em relatório no início da tarde desta quinta-feira (2), deve ser votada pelos demais integrantes da comissão. No parecer, o tucano afirmou que “os fatos indicados são totalmente estranhos ao objeto deste processo" e relembrou que o pedido da defesa da petista já foi negado em votação no plenário da Casa, no último dia 12 de maio. Presente na sessão, o advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, rebateu o argumento de Anastasia, afirmando que os áudios foram revelados na semana passada pelo jornal "Folha de S. Paulo", após a votação do parecer pelos senadores.
Para Cardozo, a decisão do relator “aniquila de morte” a defesa da presidente afastada, "Vossa excelência indeferiu provas centrais da defesa. Será que a defesa não tem direito de provar? Agora estamos na fase de provas. Isso nos mata”, declarou. Lido nesta tarde por Anastasia, o relatório pede aprovação de 21 oitivas, entre elas a do ex-presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e da própria Dilma. Ele ainda intimou a petista Dilma a aditar “o rol de testemunhas constante da defesa escrita e apresente, em até 48 horas, relação com o limite de oito testemunhas para cada um dos cinco decretos de abertura de crédito suplementar, sob pena de tal seleção ser realizada pela comissão". Informações do BN.
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