Seu Gilson Santos vive nesta terça-feira (29) uma situação que nenhum pai está preparado para passar. O filho dele, o baiano Sérgio Manoel, era um dos jogadores da Chapecoense presentes no avião que caiu na madrugada em uma região montanhosa no município de La Unión, nas proximidades de Medellín, na Colômbia.
“Eu estou acabado. Meu filho era muito educado, um rapaz maravilhoso. Está todo mundo chocado. Eu que sou pai, pior ainda”, disse Gilson, por telefone, ao CORREIO. “Eu estava indo para Irecê hoje de manhã quando me avisaram. Minha filha não tem condição de falar nada, a mãe pior ainda. Um rapaz maravilhoso”, repetiu.
O volante baiano Sérgio Manoel estava no voo com a delegação da Chapecoense (Foto: Chapecoense/Divulgação)
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Solteiro e sem filhos, Sérgio Manoel, 27 anos, nasceu em Xique-Xique, no Centro-Norte do estado, e era o filho do meio entre três irmãos. Apesar de ser baiano, nunca jogou em um clube local. Saiu de casa aos 17 anos para iniciar a carreira no Nacional, de São Paulo. Jogou em times do interior paulista antes de chegar ao Coritiba, em 2012. Passou por Atlético Goianiense, Paysandu e Água Santa antes de chegar ao ápice da carreira com a Chapecoense, que disputaria o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana na quarta-feira (30), contra o Atlético Nacional.
Mãe do jogador, Solange Barbosa já está em Chapecó, no interior de Santa Catarina. Ainda na Bahia, Gilson está às pressas para tomar o mesmo destino.
A intenção da família é que o funeral seja realizado em Xique-Xique.
Fonte:Correio da Bahia c/adaptações
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