Mateus Coutinho foi inocentado por unanimidade pela 8ª turma do TRF 4-foto:Marcelo Camargo/divulgação/reprodução
A vida do ex-diretor da OAS, Mateus Coutinho de Sá, teria sido arruinada depois que foi preso na Operação Lava Jato em 2014 por um erro da força-tarefa. De acordo com o site Conjur, em julgamento de apelação concluído na última quarta-feira (23), a 8ª Turma do TRF-4, por unanimidade, absolveu o executivo, por falta de provas.
Ele tinha sido condenado a 11 anos de prisão pelo juiz federal Sérgio Moro, que alegava haver “prova robusta” do envolvimento da OAS no esquema de corrupção que funcionava na Petrobras.
A publicação aponta que a prisão do executivo, considerada indevida pelo TRF4, fez com que perdesse o emprego, a mulher e ficasse privado de conviver com sua filha pequena por quase seis meses, fato que teria desencadeado princípio de depressão.
Na cela em que ficou, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, também estavam Erton Medeiros Galvão, presidente da Galvão Engenharia, João Auler, ex-presidente do Conselho Administrativo da Camargo Corrêa, e Sérgio Cunha Mendes, vice-presidente e herdeiro da Mendes Júnior. Por ser o mais novo, Coutinho de Sá dormia em um colchão no chão, já que não havia camas para todos.
Ele deixou a prisão em 28 de abril de 2015, depois que o Supremo Tribunal Federal autorizou que ele e outros investigados pudessem responder ao processo em prisão domiciliar.
Além dos transtorno na família, Coutinho de Sá foi demitido da OAS e passou a sofrer preconceito por ter sido acusado de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. Informações do Bocão News.
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