Presidente Michel Temer -foto:reprodução facebook página oficial
O presidente Michel Temer disse na manhã deste domingo (27), durante entrevista no Palácio do Planalto, que o perfil do sucessor do baiano Geddel Vieira Lima para o ministério da Secretaria de Governo será o de alguém com "lisura absoluta" e “boa interlocução com o congresso”.
O presidente também disse que é errado afirmar que irá "assumir" a articulação política do governo até lá. “Sempre fiz articulação política. Nunca deixei de fazer reuniões com os líderes e com os presidentes Rodrigo Maia e Renan Calheiros. (...) Faço isso por acreditar que na democracia é preciso dialogar com os poderes que representam a sociedade”, minimizou. Sobre a existência de uma possível gravação de conversa entre ele e o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero na semana passada, Temer salientou que gravar clandestinamente um presidente da república é "indigno". “Parece que ele gravou a conversa. Um ministro gravar um presidente é indigno. Se ele gravou, acho importantíssimo que essa gravação venha à luz, exigirei isso”, garantiu. Ele afirma que havia um conflito entre o Iphan da Bahia e o Iphan nacional, e que Celero deveria ter levado o conflito à Advocacia-Geral da União.
Temer ainda disse que jamais será "autoritário", e que está pensando em pedir que o Gabinete de Segurança Institucional grave publicamente todas as audiências do presidente. Questionado sobre possíveis temores quanto a futuras implicações que as delações da Odebrecht podem implicar ao seu governo, Temer assumiu que estaria sendo “ingênuo” se negasse a inexistência de preocupações nesse sentido, e que sua preocupação é de natureza “institucional". Informações do BN
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