Conversava com um amigo
e ele me cobrava nossa posição quanto a atual situação político-econômica do
nosso Brasil. Respondi que as coisas tem acontecido igual aos furacões nos EUA
e no Caribe, ou seja, numa velocidade muito grande, destruindo tudo que
encontra pela frente, e que quando pensamos em emitir uma opinião, novos fatos
se sucedem trazem mais fortes e graves
denúncias no âmbito dos três poderes da república, que por sua vez causam
indignação e inquietude no seio de toda sociedade brasileira.
Temos um Presidente da
República acuado pelo seu histórico e de seu partido, este após a
redemocratização do país no início da década de 80, se tornou sócio-gerente de
todos os presidentes que se sucederam no Palácio do Planalto. O processo de sucessão de Temer já está
posta, mas com um cenário ainda não tão claro com relações aos nomes que podem
disputar o pleito. Há ainda uma incerteza com relação ao ex-presidente Lula, a
briga do governador de São Paulo com seu “pupilo” João Dória, o ex-ministro
Ciro Gomes com sua coragem, mas sem uma forte base partidária e Marina
contemplando os acontecimentos. O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa creio que
usará o bom senso e manterá intacta sua biografia.
As medidas e reformas econômicas
tomadas por Temer encontram uma forte oposição dos partidos chamados de “esquerda”,
centrais sindicais e movimentos sociais, que diga-se de passagem aceitaram
passivamente o atual presidente como vice de Dilma na chapa por duas vezes, e o resultado está posto. Nos
dois mandatos de Lula e o primeiro de Dilma, houve avanços significativos nos
indicadores sociais, isso é fato, falharam em não promover as reformas que o
país precisava, sobre tudo porque, desfrutavam de bons índices de aceitação popular.
O certo é que querem
resolver os graves problemas brasileiros com pleitos a cada dois anos, em um
calendário eleitoral oneroso e viciado, assim como o nosso congresso nacional. A
primavera chegou, e com ela, temos um governo pressionado, sem rumo, refém da Câmera Federal e uma oposição sem pauta, este é o atual
cenário.
Jorge Luiz
Pedagogo
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRealmente, é um cenário desolador. Uma dúvida que fica é: quais as figuras que disputarão as eleições de 2018, visto que de todos os lados só conseguimos ver sujeira e mais sujeira. Bom texto, Prof. Jorge
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