sábado, 24 de novembro de 2018

Futuro governo: Presidente eleito diz que programas sociais passarão por auditoria

Bolsonaro falou após participar da comemoração do 73º aniversário da Brigada de Infantaria Paraquedista, na Vila Militar, no Rio de Janeiro
foto:reprodução hoje na Vila Militar do RJ.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro(PSL), afirmou, neste sábado (24.nov.2018), que não tem pretensão de acabar com programas sociais, mas que todos passarão por auditoria. O objetivo, segundo ele, é fazer com que as pessoas com capacidade para trabalhar não sejam dependentes do Estado.
“Projeto social tem que ser para tirar a pessoa da pobreza e não para mantê-la num regime de quase dependência. Logicamente, ninguém será irresponsável a ponto de acabar com qualquer programa social, mas todos serão submetidos a auditoria para que aqueles que podem trabalhar entrem no mercado de trabalho e não fiquem dependendo do Estado a vida toda“, afirmou. Bolsonaro falou após participar da comemoração do 73º aniversário da Brigada de Infantaria Paraquedista, na Vila Militar, no Rio de Janeiro. O presidente esteve acompanhado do futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno e do governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel(PSC).
PRÓXIMOS MINISTROS
Sobre o término de anúncios dos nomes que comporão os ministérios de seu governo, Bolsonaro disse que tudo precisa ser “muito bem discutido” antes de ser divulgado.
“Falta a gente conversar melhor com aqueles que nós pretendemos colocar nesses ministérios. Todos os ministérios são importantes. Tem que ser muito bem discutido. A gente não pretende anunciar 1 nome e lá na frente trocar”, disse.
Ele ainda respondeu a críticas pela possível troca do futuro ministro da Educação. Antes do anúncio de Ricardo Vélez Rodríguez, o cotado para o posto era Mozart Ramos, do Instituto Ayrton Senna, que sofreu resistência da bancada evangélica na Câmara dos Deputados.
“A bancada evangélica é muito importante. Não é só para mim não, é para o Brasil. Reconheço o valor deles. Essa pessoa indicada, pelo que eu sei, não é evangélica, mas atende aquilo que a bancada evangélica defende: os princípios e valores familiares, o respeito à criança. Formar no final da linha alguém que seja útil para o Brasil, não para o seu partido”, afirmou.
CRISE NA VENEZUELA
Sobre os venezuelanos que chegaram ao Brasil, Bolsonaro afirmou que não se pode deixá-los à própria sorte. Disse também que a solução não pode ser colocada somente nas mãos do governo de Roraima. “Não podemos deixá-los à própria sorte e que o governo de Roraima resolva a situação. O que falta aos governos do Brasil é se antecipar ao problema”. Segundo ele, uma das soluções seria criar 1 campo de refugiados, além de se estabelecer 1 controle rígido. Bolsonaro afirmou que os venezuelanos “não são mercadorias para serem devolvidos”.
fonte:Poder360 -24/11/2018 -15:50min. c/acréscimos na questão partidária.

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