foto:reprodução hoje na Vila Militar do RJ.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro(PSL), afirmou, neste sábado (24.nov.2018), que não tem pretensão de acabar com programas sociais, mas que todos passarão por auditoria. O objetivo, segundo ele, é fazer com que as pessoas com capacidade para trabalhar não sejam dependentes do Estado.
“Projeto social tem que ser para tirar a pessoa da pobreza e não para mantê-la num regime de quase dependência. Logicamente, ninguém será irresponsável a ponto de acabar com qualquer programa social, mas todos serão submetidos a auditoria para que aqueles que podem trabalhar entrem no mercado de trabalho e não fiquem dependendo do Estado a vida toda“, afirmou. Bolsonaro falou após participar da comemoração do 73º aniversário da Brigada de Infantaria Paraquedista, na Vila Militar, no Rio de Janeiro. O presidente esteve acompanhado do futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno e do governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel(PSC).
PRÓXIMOS MINISTROS
Sobre o término de anúncios dos nomes que comporão os ministérios de seu governo, Bolsonaro disse que tudo precisa ser “muito bem discutido” antes de ser divulgado.
“Falta a gente conversar melhor com aqueles que nós pretendemos colocar nesses ministérios. Todos os ministérios são importantes. Tem que ser muito bem discutido. A gente não pretende anunciar 1 nome e lá na frente trocar”, disse.
Ele ainda respondeu a críticas pela possível troca do futuro ministro da Educação. Antes do anúncio de Ricardo Vélez Rodríguez, o cotado para o posto era Mozart Ramos, do Instituto Ayrton Senna, que sofreu resistência da bancada evangélica na Câmara dos Deputados.
“A bancada evangélica é muito importante. Não é só para mim não, é para o Brasil. Reconheço o valor deles. Essa pessoa indicada, pelo que eu sei, não é evangélica, mas atende aquilo que a bancada evangélica defende: os princípios e valores familiares, o respeito à criança. Formar no final da linha alguém que seja útil para o Brasil, não para o seu partido”, afirmou.
CRISE NA VENEZUELA
Sobre os venezuelanos que chegaram ao Brasil, Bolsonaro afirmou que não se pode deixá-los à própria sorte. Disse também que a solução não pode ser colocada somente nas mãos do governo de Roraima. “Não podemos deixá-los à própria sorte e que o governo de Roraima resolva a situação. O que falta aos governos do Brasil é se antecipar ao problema”. Segundo ele, uma das soluções seria criar 1 campo de refugiados, além de se estabelecer 1 controle rígido. Bolsonaro afirmou que os venezuelanos “não são mercadorias para serem devolvidos”.
fonte:Poder360 -24/11/2018 -15:50min. c/acréscimos na questão partidária.
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