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O secretário estadual da Fazenda, Manoel Vitório, não garantiu suplementação financeira para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e para o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) em 2019. Segundo o gestor, em entrevista à Metrópole FM, trata-se de “um ano muito difícil”. “Agora, por enquanto, perspectiva de sobra de recursos para suplementar não está no horizonte”, justificou. Além de Vitório, o governador Rui Costa (PT) também tem afirmado que a suplementação pode não acontecer. Vitório lembra que alguns estados brasileiros estão fazendo parcelamento dos vencimentos dos servidores, diferentemente da Bahia. "Assim que tiver as possibilidades, vamos atender as demandas que existem. Por enquanto, nosso objetivo é manter contas em dia, com o servidor público recebendo na data certinha", completa.
Ele considera que a arrecadação da Bahia, assim como a de todo o país, também sofre com a situação econômica nacional. Por conta disso, a pasta estaria, segundo o secretário, "apertando o cerco na fiscalização", de combater a sonegação fiscal. "Tem dinheiro em caixa. Não temos sobra. Temos o suficiente para manter nosso programa de investimento e a manutenção, o custeio da máquina. Nosso governador é ousado e estamos fazendo coisas que nunca se pensou, em período difícil da vida do Brasil, em que a economia não está reagindo. E o governo da Bahia está fazendo sua parte", considera.
Segundo Vitório, os cortes de recursos do governo Bolsonaro para o Nordeste pouco afetaram o Estado. "A Bahia sofre um pouquinho menos porque tentamos compensar a ausência dos recursos federais. Acho que o presidente tem demonstrado um certo preconceito com a região. Na prática, para ser absolutamente verdadeiro, não houve modificação desde o governo Temer. Temos nos livrado de emboscadas há algum tempo".
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