A ex- presidente Dilma foi torturada na época da ditadura militar -foto:reprodução
No 60º aniversário do golpe militar, que mergulhou o Brasil em duas décadas de ditadura, a ex-presidenta Dilma Rousseff, atual presidenta do Banco dos BRICS, utilizou as redes sociais para lançar um poderoso apelo à memória e à verdade histórica. Em uma publicação no X, antigo Twitter, ela destacou a importância de não esquecer os eventos sombrios que moldaram o curso da história brasileira.
Enquanto o presidente Lula optou por uma abordagem mais contida, evitando atos em alusão ao golpe para não inflamar ainda mais o ambiente político, Dilma Rousseff foi incisiva em sua mensagem. Ela ressaltou que manter viva a memória do golpe militar de 1964 é crucial para garantir que tais tragédias não se repitam no futuro.
Além de seu testemunho pessoal, Dilma ressaltou as consequências devastadoras que o golpe teve para a democracia brasileira. Ela enfatizou a traição à Constituição, a eliminação das conquistas sociais e econômicas e a derrubada do presidente João Goulart, eleito legitimamente.
Dilma também alertou para os perigos atuais, fazendo uma conexão direta entre o passado e o presente. Ela mencionou o episódio de 8 de janeiro de 2023, quando forças reacionárias tentaram repetir os horrores do passado, mas foram impedidas. Para Dilma, é essencial reconhecer os sinais de traição à democracia e condenar aqueles que buscam minar as instituições democráticas.
A mensagem final de Dilma Rousseff foi clara e inequívoca: "Ditadura nunca mais!". Ela conclamou a sociedade brasileira a permanecer vigilante contra qualquer tentativa de erodir os pilares democráticos do país.
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