A deputada alemã Beatrix von Storch, e o deputado - foto: reprodução/facebook
O comentarista Reinaldo Azevedo analisou a agenda do deputado federal Eduardo Bolsonaro pela Europa com líderes da extrema-direita mundial. Nesta terça-feira, o filho do ex-presidente se encontrou com a deputada alemã Beatrix von Storch, neta de Lutz Graf Schwerin, que foi ministro de Finanças no regime nazista de Adolf Hitler por 13 anos. Storch é do partido Alternativa para a Alemanha, que tem enfrentado acusações de associação a neonazistas.
O âncora do programa O É da Coisa, da Rádio BandNews FM, falou sobre a aproximação do bolsonarismo com o movimento neonazista, em especial com Beatrix von Storch, que já havia se encontrado com Bolsonaro no passado. "Os bolsonaristas e Bolsonaro não fazem questão nenhuma de enganar as pessoas, pelo menos isso é verdade. Eles dizem claramente quem eles são, você se junta a eles se quiser".
Reinaldo ainda repercutiu a frase de Eduardo após o encontro, postada em suas redes sociais: "Os tempos estranhos atuais no Brasil lembram o incêndio do Congresso alemão em 1933, que foi a desculpa usada por Hitler para perseguir seus opositores". O comentarista rebateu a declaração: "Isto é muito mais canalha intelectualmente falando do que parece. O cara se junta com a representante de um partido neonazista e fala sobre o incêndio, muito provavelmente provocado pelos nazistas. E os nazistas então acusaram os comunistas para dar início à repressão".
O âncora ainda deu mais detalhes sobre a trajetória política de Storch. "Não é que é má vontade chamá-la de simpatizante ou o partido dela de simpatizante com o nazismo. Ele está sob investigação porque houve a revelação de que se encontraram com representantes do neonazismo alemão e com um sujeito que é hoje o líder da extrema-direita na Europa e que a tese é que é preciso expulsar da Alemanha todos os imigrantes e descendentes de imigrantes. É com a mulher desse partido que o fofo do Eduardo está se encontrando. Aplausos para o bolsonarismo moderado", disse.
"Por que você está tendo tanto destaque a isso? Porque eu não quero passar por irresponsável. Eu não quero passar por aquele que viu isso acontecer e não chamou atenção para certo lixo intelectual que está sendo produzido no país e que agora passou a flertar com a extrema-direita porque acha que, se der piscadinha para extrema-direita, ela vai ser boazinha e um dia vai passar a mão na sua cabeça. Vai sim passar a corda no seu pescoço. É isso que ela vai fazer", disse.
Fonte: BAND.COM - 30/04/2024
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