CONVOQUEM LULA
Estamos em plena Copa das
Confederações e a um ano da Copa do Mundo em 2014 em nosso país. Não quero
entrar no mérito da realização da competição, pois demanda outros
aspectos que merecem debates mais ampliados para nossa reflexão.
O país vive um momento economicamente
delicado, no que se refere às incertezas que o governo Dilma repassa a
sociedade. A indefinição do controle da inflação diante dos números
apresentados em relação ao gerenciamento de sua base política contrariam os projetos,
obras e execução orçamentária que estão em passos lentos, principalmente nas
áreas de infraestrutura.
A Presidente, apesar da fama de
ter pulso e decisão, ainda suporta o ministro Guido Mantega comandando a
economia e errando nos números de crescimento do PIB (produto interno bruto) deixando
investidores desconfiados, e margem para todo tipo de especulação, tanto no mercado
interno como externo.
Mais uma vez, o PMDB puxa o bloco
da insatisfação dentro da base aliada, cobrando mais cargos e um “melhor tratamento”
por Dilma. O partido do Vice-Presidente Michel Temer, em ano pré-eleitoral sabe
fazer muito bem a pressão sobre supostos apoios em 2014, e começa a “flertar” com
partidos de oposição para ter como barganhar.
Esses fatores somados movem uma
boa parcela da mídia brasileira, que aproveita para expor as fragilidades do
governo Dilma, tentando desgastar o seu governo em todos os sentidos, na tentativa
de evitar reais chances de um segundo mandato da Presidente, e as últimas
pesquisas sobre a popularidade que mostraram uma queda acentuada servem de
prato cheio para essa mesma mídia.
Quando a Presidente foi vaiada no
estádio Mané Garricha em Brasília no último dia 15/06, várias pessoas
conhecidas pelo país se manifestaram sobre o episódio e um deles me chamou
atenção: Cafu, ex-jogador e capitão da seleção brasileira disse: “é a voz do
povo”. Mas, será que foi mesmo? Quem
eram esses torcedores brasileiros presentes no estádio? Quantos pagaram pelo ingresso?
Era a classe média alta de Brasília ou o povão das cidades satélites que
estavam ali?
Portanto, para acalmar a “base
aliada”, trazer tranquilidade ao mercado financeiro, bater de frente com a
tendenciosa mídia brasileira e reorganizar o atual momento vivenciado por sua
afilhada, convoquem o ex- Presidente Luiz Inácio Lula da Silva para baixar a
poeira e a bola da mesquinha elite brasileira.
Jorge Luiz
Pedagogo
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