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Faltando apenas dois dias para vencer o prazo de apresentação dos candidatos que pretendem atuar no programa Mais Médicos na Bahia, 42% dos profissionais ainda não tiveram sua participação garantida.
Ao todo, são 491 médicos que se apresentaram nas cidades baianas em um total de 853 vagas ofertadas. Eles tiveram a documentação confirmada. No entanto, 350 ainda continuam com a validação pendente.
Os números foram divulgados nesta quarta-feira (12) pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). A pasta não informou, no entanto, quantos dos 491 médicos já estão efetivamente trabalhando.
Em todo o país, mais da metade (53%) dos profissionais tinham se apresentado nos municípios escolhidos até as 11h de segunda-feira (10) - 4.508 médicos compareceram ou iniciaram as atividades nas localidades, quase todos em substituição a médicos cubanos, que deixaram o programa.
Os profissionais têm até sexta-feira (14) para apresentação nas cidades selecionadas, e o começo da atuação deve ser estabelecido junto ao gestor local, de acordo com o Ministério da Saúde.
O ministério explica ainda que, no próximo dia 17, será feito um balanço das vagas disponíveis, o que soma as desistências e aquelas que não tiveram procura. A partir daí, os profissionais com registro no país (CRM) terão nova chance para se inscrever no programa e escolher os municípios disponíveis nos dias 18 e 19 de dezembro.
Saúde da Família
Ainda na Bahia, dos que já tiveram a documentação confirmada, 243 vieram da assistência básica e deixaram os locais para assumir cargo no programa federal. A migração se deve porque o Mais Médicos oferece melhor qualidade de trabalho e um salário maior.
É nessa sexta-feira (14) também que se encerra o prazo para as inscrições aos profissionais brasileiros e estrangeiros formados no exterior (sem registro no Brasil).
Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica, fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. O programa conta com 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios brasileiros e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), levando assistência para cerca de 63 milhões de brasileiros.
Os profissionais do Mais Médicos recebem bolsa-formação (atualmente no valor de R$ 11,8 mil) e uma ajuda de custo inicial entre R$ 10 e R$ 35 mil para deslocamento para o município de atuação, informa o ministério. Além disso, todos têm a moradia e a alimentação custeadas pelas prefeituras. Desde 2017, a pasta passou a reajustar o valor da bolsa anualmente aos médicos participantes e concedeu também um acréscimo de 10% nos auxílios moradia e alimentação de profissionais alocados nos DSEIs.
fonte:Correio da Bahia 12:31min.
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