No Brasil após a assunção do presidente Jair Bolsonaro (PSL) no planalto, temos a impressão de que o governo assume até aqui o mesmo “comportamento do filho mais velho”. Ou seja, foi eleito democraticamente, tem os mecanismos de fazer uma gestão de diálogo, propositiva e diferenciada com a sociedade, mas que está preso exclusivamente ao seu “cabrito” (a reforma da previdência). Proposta que está encontrando forte resistência, tendo em vista que ela é mais perversa para a classe trabalhadora e demais setores da sociedade do que a enviada pelo ex-presidente Michel Temer ao congresso.
Passados três meses de gestão, nenhuma proposição para o combate ao desemprego, para a área educacional da mesma forma, pelo contrário, nenhuma equipe se conseguiu montar no MEC, como também nenhuma sinalização da retomada das obras da união em todo o país.
É fato que os governos petistas pecaram em não propor uma reforma quando tinham condições e uma base forte no congresso ao longo dos 13 anos de mandato, mas o que Bolsonaro propõe com essa reforma é como se todos os problemas econômicos e sociais do país fossem resolvidos com essa aprovação pelo congresso.
Na última quarta-feira(3) o ministro da economia Paulo Guedes, esteve na CCJ - Comissão Constituição e Justiça da Câmera para falar da reforma. Explicou, debateu, brigou com parlamentares, tendo a sessão encerrada antes do prazo, em mais uma demonstração da fraca coordenação política, somando-se ao despreparo do seu líder maior.
Assim como o presidente americano Trump faz da construção do muro na fronteira com o México, seu "cabrito", também o nosso presidente tem agido no Brasil com a previdência.
Jorge Luiz
Pedagogo pela UNEB -Irecê
Criador e mantenedor do Blog Fique Informado
Irecê -Bahia
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