Xi Jinping e Trump durante encontro em novembro: tensão acirrada (Jonathan Ernst/Reuters)
A China anunciou nesta segunda-feira, 13, um aumento de tarifas a produtos dos Estados Unidos, estimados em 60 bilhões de dólares, como retaliação a medida semelhante imposta pelos americanos na sexta-feira 10.
Segundo o Ministério das Finanças da China as taxas adicionais vão variar de 20% a 25% e entrarão em vigor em 1º de junho.
No começo do dia, o governo chinês comunicou que “nunca se renderá à pressão externa”. A fala causou apreensão no governo dos Estados Unidos. Menos de duas horas antes da imposição das tarifas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou Pequim a não retaliar.
“A China não deveria retaliar – só vai piorar se fizer isso”, escreveu Trump em uma publicação no Twitter. “Eu digo abertamente ao presidente Xi e a todos os meus muitos amigos na China que a China será gravemente afetada se vocês não fizerem um acordo porque as empresas serão forçadas a deixar a China para outros países”, publicou o presidente.
A medida chinesa é uma retaliação ao aumento de tarifas imposto pelos Estados Unidos, a partir da sexta-feira 10, sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses. O motivo, segundo Trump, é o fato da China ter supostamente quebrado o acordo comercial que os dois países estavam negociando.
Além disso, o presidente americano também ordenou que o representante comercial do país, Robert Lighthizer, elabore um documento para impor novas taxas sobre um valor adicional de 300 bilhões de dólares em mercadorias vindas da China.
fonte: Veja c/Reuters
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