foto:reprodução/Antonio Augusto/Ascom
O advogado Alano Frank foi citado e apontado como lobista pela Procuradoria Geral da República (PGR) em documento que o órgão denuncia 15 pessoas ligadas a suposto esquema criminoso de venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
No documento a PGR afirma que Alano Frank é investigado por ser intermediário de negociações de decisões junto à Corte de Justiça baiana e adianta que "em momento oportuno, sua possível responsabilização penal será apresentada pelo MPF [Ministério Público Federal]".
Alano Frank é citado no trecho da denúncia em que a PGR discorre sobre a nomeação de um assessor no gabinete da desembargadora Maria da Graça Osório que teria vinculações com "o lobista Alano Frank, ao [presidente afastado do TJ-BA] Gesivaldo Britto e a seu assessor Antônio Roque", esse dois últimos integram a lista de 15 denunciados pela PGR nesta terça-feira (10) (veja mais aqui).
O advogado é um dos investigados da Operação Leopoldo, deflagrada em 2016 e que visva desarticular um esquema de propina para que fosse proferida decisão favorável em uma causa de R$ 500 milhões no TJ-BA.
Alano Frank foi o advogado representante do deputado estadual Soldado Prisco (PSC) no episódio em que em 2017 o parlamentar pediu a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) solicitando que fosse investigada a implantação de escutas nos telefones de dois desembargadores aposentados do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), do governo.
fonte:Bahia notícias c/adaptações em 10/12/19 às 22h:09min.
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