foto:reprodução
A jovem ativista ambiental Greta Thunberg, de 16 anos, foi escolhida pela revista Time como “Pessoa do ano” de 2019. A sueca de 16 anos inspirou movimentos estudantis na luta contra o aquecimento global e na defesa da natureza.
Thunberg, como descreve a revista, não é bilionária, política ou presidente de um grupo ambiental. Seu protesto começou silencioso, apenas uma garotinha faltando a aula às sextas-feiras para se manifestar em frente ao Parlamento sueco em agosto de 2018.
Pouco mais de um ano depois, em 20 de setembro de 2019, inspirados pelo ativismo da jovem, milhões de jovens foram às ruas ao redor do mundo protestar contra os políticos que nada faziam para combater a mudança climática.
Thunberg ganhou notoriedade internacional. Discursou em fóruns internacionais, como o Fórum Econômico Mundial em Davos e na Organização das Nações Unidas, e por esta presença em lugares aglomerados de líderes mundiais, a jovem ativista começou também a atrair críticas e, por vezes, insultos.
A jovem ativista possui a síndrome de Asperger, um estado do espectro autista. A síndrome faz com que seu portador queira saber tudo sobre um determinado assunto, ao mesmo tempo em que diminui suas habilidade sociais. A revista Time descreve esse aspecto de Greta como um fator para popularidade.
“Ela não gosta de multidões; ignora papo-furado e fala sentenças descomplicadas e diretas. Ela não se impressiona com o status de pessoas célebres, tampouco demonstra interesse em sua própria fama”, diz a revista.
Por sua personalidade, Thunberg bateu de frente com os principais líderes do mundo em 2019. Sua foto encarando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sem piscar, viralizou pelo mundo inteiro. Além de Trump, fiel negacionista da mudança climática, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, teceu comentários contra a jovem ativista.
Mais recentemente, Thunberg se viu envolta em mais um ataque. Desta partindo do presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que inconformado com a cobertura da imprensa quanto a uma fala da ativista sobre os indígenas mortos no Maranhão, disse estar impressionado com o espaço dado “para uma pirralha”.
fonte:Veja.com/11/12/19 - 12h:11min
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