A Justiça de São Paulo determinou que o ex-jogador da seleção brasileira, campeão mundial em 1994 e capitão do pentacampeonato conquistado em 2002, fosse despejado de uma mansão de 526 metros quadrados, em Alphaville, Barueri (SP).
A decisão contra o ex-lateral Cafu foi tomada pelo juiz Raul de Aguiar Ribeiro Filho. Ele, inclusive, autorizou que seja utilizado, em caso de necessidade, o arrombamento da casa com uso de força policial na hipótese resistência do ex-jogador.
A ação foi aberta por dois empresários que alegam ter emprestado, em outubro de 2017, R$ 1 milhão a Cafu. O ex-atleta teria se comprometido a pagar a quantia no prazo de três meses, pagando R$ 160 mil a mais, devido aos juros. O imóvel teria sido dado como garantia de pagamento, de acordo com a coluna de Rogério Gentile, no UOL.
Conforme a decisão, Cafu não conseguiu cumprir com o acordo. “Os autores [do processo] somente pretendem receber o que lhes é devido de forma justa”, disse o advogado dos empresários.
Ex-atleta alega que juros cobrados “são abusivos, ilegais e criminosos”
O ex-jogador admitiu ter feito o empréstimo. Porém, afirmou que os juros cobrados “são abusivos, ilegais e criminosos”. Cafu mencionou que a taxa cobrada é equivalente a 16% do crédito tomado, “em apenas três meses”.
“Maliciosamente, [os empresários] tentam se enriquecer de forma ilegal, lesando de forma intencional o requerido [Cafu], cobrando juros que pela lei pátria são proibidos, inclusive sua prática é considerada crime”, disse a defesa de Cafu.
Porém, a Justiça não aceitou e determinou a desocupação compulsória do imóvel. Ainda cabe recurso.
Fonte: Revista Fórum - 12/12/2022
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