segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Após fala de Lula, EUA pedem que Conselho de Segurança freie genocídio de Netanyahu

Joe Biden, Benjamin Netanyahu, Faixa de Gaza e Luiz Inácio Lula da Silva

Joe Biden, Benjamin Netanyahu, Faixa de Gaza e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters I Divulgação)



 247 - Um dia depois da dura condenação feita pelo presidente Lula ao genocídio promovido pelo governo de Benjamin Netanyahu em Gaza contra o povo palestino, Israel sofreu sua mais dura derrota deste o início do massacre. O governo de Joe Biden, nos Estados Unidos, fez um projeto alternativo de resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) pedindo um cessar-fogo temporário na Faixa de Gaza, onde os crimes das forças israelenses resultaram na morte de quase 30 mil palestinos desde 7 de outubro do ano passado.

O governo americano emitiu o texto porque Israel planeja atacar a cidade de Rafah. Mais de 1 milhão dos 2,3 milhões de palestinos em Gaza procuraram abrigo no município localizado ao Sul de Gaza. "Nas atuais circunstâncias, uma grande ofensiva terrestre em Rafah resultaria em mais danos aos civis e no seu maior deslocamento, incluindo potencialmente para países vizinhos", afirmou o documento, segundo a Reuters.

De acordo com o texto, a iniciativa do governo israelense "teria sérias implicações para a paz e segurança regionais e, portanto, sublinha que uma ofensiva terrestre tão importante não deveria prosseguir nas atuais circunstâncias".

O genocídio de Israel contra palestinos também foi condenado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Neste domingo (18), o chefe de Estado comparou o genocídio em Gaza com o extermínio de judeus realizado por Adolf Hitler na Alemanha nazista. "O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus", disse o chefe de Estado a jornalistas em Adis Abeba, na Etiópia.

Fonte:BRASIL 247 -19/02/2024

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