Registros alfandegários dos EUA comprovam que preso pela PF foi com Bolsonaro para a Flórida - foto:reprodução
Nesta quinta-feira (7), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou seu espaço na tribuna da Câmara dos Deputados para falar sobre uma "mentira da imprensa".
Ele queria defender seu amigo Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro preso por conspiração de golpe de estado. Martins teve prisão decretada por Alexandre de Moraes por risco de fuga, tendo em vista que ele saiu do país em 30 de dezembro de 2022, antes da posse de Lula.
A defesa de Filipe Martins alega que o bolsonarista não saiu do país no período, e que não havia risco de fuga porque ele vivia no país.
Eduardo Bolsonaro fez coro: "Queria que esse meu discurso saísse na voz do Brasil, mas que também chegasse ao FBI, ao TSA, ao Border Patrol, todas as autoridades americanas, porque Alexandre de Moraes está acusando indiretamente vossas excelências de um descaso com seu controle migratório", diz.
Registro de entrada
O problema é que existem registros. Guilherme Amado - diretamente acusado de mentir por Eduardo Bolsonaro - os publicou no Metrópoles hoje. Segundo a Agência de Alfândega e Proteção de Fronteira dos Estados Unidos (US Customs and Border Protection), Filipe Garcia Martins Pereira entrou nos Estados Unidos via Orlando em 30 de dezembro de 2022.
Não há acusação nenhuma, há provas. O documento é o formulário I-94, usado pela agência para acompanhar a chegada e partida de/para os Estados Unidos de pessoas que não são cidadãos dos Estados Unidos.
Agora, quem acusa a alfândega dos EUA de descaso é Dudu, afinal, em sua versão, um documento falso foi feito nos registros da migração estadunidense.
Fonte: Revista Fórum - 07/03/2024
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