Foto: reprodução/Câmera
O líder do MDB na Câmara dos Deputados, Isnaldo Bulhões (Al), apontou as razões para queda de popularidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atribuindo aos atrasos de obras em todo o país incluindo no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e apontou as ações tomadas pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, acaba por utilizar "excesso de burocracia". As declarações foram feitas em entrevista ao O Globo.
"A queda da popularidade do presidente Lula é um pouco atribuída a isso (atrasos de obras). O governo está bem nos índices econômicos, mas a expectativa da população era maior. Sou aliado do Lula, mas parte do nosso eleitor está decepcionado e triste. É preciso desburocratizar. As obras andam muito pouco", iniciou o líder do MDB.
"Isso é excesso de burocracia na Casa Civil. Desculpa fazer uma crítica, tenho uma grande admiração... Mas o ministro Rui Costa e a secretária Miriam (Belchior) são burocratas. São trabalhadores, mas travam muito também. A expectativa do Brasil com a retomada do PAC era muito maior do que estamos entregando. Nós temos que fazer essa autocrítica", continuou o deputado.
Isnaldo Bulhões também se posicionou sobre o projeto de lei da anistia para acusados do 8 de janeiro.
"Do ponto de vista político, falando como deputado, sou contrário a anistiar. No exercício da liderança, vou retratar o sentimento médio da bancada. Mas os integrantes do MDB têm que discutir isso com profundidade, pela responsabilidade que têm com a história da redemocratização. Mesmo que tenha sido atabalhoada, foi uma tentativa de golpe, então não tem o que anistiar, do ponto de vista jurídico", declarou ele.
Fonte:Redação do BN - 11/04/2025
0 comentários:
Postar um comentário