quinta-feira, 31 de julho de 2025

Economia: Desemprego atinge 5,8% e registra menor taxa desde 2012, aponta IBGE


                                    foto:reprodução


 247 - A taxa de desocupação no Brasil caiu para 5,8% no trimestre encerrado em junho de 2025, a menor já registrada pela série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o trimestre anterior (janeiro a março de 2025), o desemprego recuou 1,2 ponto percentual, quando estava em 7,0%. Em relação ao mesmo período de 2024 (6,9%), a queda foi de 1,1 ponto percentual. O contingente de pessoas desocupadas totalizou 6,3 milhões, o que representa uma redução de 17,4% no trimestre (menos 1,3 milhão de pessoas) e 15,4% no ano (menos 1,1 milhão).

Ocupação e informalidade - A população ocupada alcançou o recorde de 102,3 milhões de pessoas, com aumento de 1,8% no trimestre (1,8 milhão a mais) e 2,4% no ano (2,4 milhões a mais). O nível da ocupação – percentual de ocupados na população em idade de trabalhar – chegou a 58,8%, repetindo o pico registrado no trimestre até novembro de 2024.

Já a taxa de subutilização da força de trabalho também atingiu o patamar mais baixo da série, ficando em 14,4%. O número representa uma queda de 1,5 ponto percentual frente ao trimestre anterior (15,9%) e 2 pontos em relação ao mesmo período de 2024 (16,4%). A população subutilizada foi estimada em 16,5 milhões de pessoas.

A taxa de informalidade recuou levemente, atingindo 37,8% dos ocupados – o equivalente a 38,7 milhões de pessoas. No trimestre anterior, a taxa era de 38,0%, e no mesmo período de 2024, 38,7%.

Avanço com e sem carteira assinada - O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (exceto domésticos) chegou a 39,0 milhões, um novo recorde. O total representa um avanço de 0,9% no trimestre (357 mil a mais) e 3,7% no ano (1,4 milhão a mais).

Já os empregados sem carteira somaram 13,5 milhões, com aumento de 2,6% no trimestre (338 mil pessoas) e estabilidade na comparação anual. No setor público, o número de trabalhadores também foi recorde: 12,8 milhões, com crescimento de 5,0% no trimestre e 3,4% no ano.

Os trabalhadores por conta própria também bateram recorde, somando 25,8 milhões, com alta de 1,7% (426 mil) no trimestre e 3,1% (767 mil) no ano.

Fonte: BRASIL 247 - 31/07/2025

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