quarta-feira, 17 de junho de 2009

INSS: Sindicato diz que: "governo não cumpriu sua parte"


Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) realizam assembleia na manhã desta quarta-feira, 17, na sede do INSS no Comércio, para definir as manifestações da categoria durante a greve nacional iniciada ontem. Por volta das 8h, os trabalhadores começaram a protestar em frente à sede do Ministério da Saúde, na Rua D´Ajuda e, em seguida, partiram até o local marcado para a assembleia, que tem previsão de início às 10 horas.
Somente nas oito agências de Salvador são cerca de cinco mil atendimentos realizados todos os dias. Entre os serviços importantes que deixam de ser prestados estão perícias, benefícios de aposentadoria, auxílios acidente, doença, pensão por morte, dentre outros. De acordo com a diretora da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasp), Lídia de Jesus, a mobilização foi motivada pelo descumprimento, por parte do governo federal, de acordo firmado com os servidores no ano passado.
Deixaram de ser cumpridas cláusulas como a criação de um plano de reestruturação de carreiras e a organização de um grupo para discutir as condições de trabalho. Lídia explica ainda que os funcionários exigem que as gratificações salariais sejam incorporadas no salário e não aceitam a aprovação de uma lei que amplia a carga horária dos servidores. "Existe um défict de 20 mil servidores em todo Brasil. E pelo menos duas mil pessoas aprovadas em concursos nunca foram chamadas. Ao invés de melhorar as condições de serviço, o governo só pensa em sobrecarregar ainda mais o servidor", lamenta.
MULTA – A greve dos servidores do INSS chegou a ser suspensa por liminar do Superior Tribunal de Justiça a pedido do Instituto Nacional do Seguro Social. A alegação foi que a federação dos sindicatos da categoria não teria cumprido requisitos legais para a realização do movimento. A multa diária pelo descumprimento é de R$ 100 mil. A Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) disse que vai recorrer da decisão. “O governo foi quem rompeu com as negociações, portanto não há motivo que justifique a liminar”, afirmou Lídia de Jesus, representante da Fenasps.


Fonte: atarde.

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