quarta-feira, 3 de junho de 2009

Nelson Jobim diz que avião caiu em águas brasileiras

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmou nesta terça-feira, 2, que o avião da Air France que desapareceu após decolar no domingo do Rio de Janeiro caiu em águas brasileiras. A afirmação foi feita com base nos destroços da aeronave avistados por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).

O ministro fez as declarações numa entrevista coletiva no Rio de Janeiro, onde visitou os familiares dos 58 brasileiros que viajavam no voo 447 com destino a Paris.

Jobim ressaltou que o avião de rastreamento R-99 identificou materiais metálicos e não metálicos no oceano Atlântico em um voo realizado nesta madrugada.

Posteriormente, um avião Hércules KC-130 avistou no mar destroços incluindo uma poltrona, e depois, por volta de 13h (horário de Brasília), observou "um conjunto de restos" que seriam do avião espalhados em "uma faixa" de cinco quilômetros, segundo o ministro.
"Somando os materiais avistados pelo R-99, o assento e os cinco quilômetros de restos, é possível confirmar que isto é do Airbus", assegurou Jobim.
No entanto, o ministro disse que "não se pode saber" se o avião explodiu ou não em voo, levando em conta os pedaços que foram vistos e que espera que possam ser recolhidos pelos tripulantes de navios da Marinha, que devem começar a chegar nesta quarta à área.

Os restos foram descobertos perto do arquipélago de São Pedro e São Paulo, rochas desabitadas a 380 milhas náuticas de Fernando de Noronha e a 700 milhas de Recife.
A Força Aérea Brasileira (FAB) delimitou uma área para a busca dividida em três partes que somam 781 quilômetros quadrados de extensão e que estão sendo rastreadas pelos aviões.

Além disso, na região se encontram três navios mercantes que colaboram nas buscas e amanhã, às 11h, se somará o navio-patrulha da Marinha "Grajaú", que está viajando em direção à área. "Amanhã chegam os navios da Marinha, que serão os que poderão resgatar os materiais", acrescentou Jobim.
O Brasil realiza a busca da aeronave desaparecida com oito aviões e cinco navios da Marinha. Para facilitar a busca, a Aeronáutica montou uma base de abastecimento de combustíveis para os aviões militares no aeroporto de Fernando de Noronha.



Fonte: atardeonline

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