
PARALISAÇÃO
O procurador da República na Bahia, Israel Gonçalves prometeu entrar nos próximos dias com medida cautelar pedindo a paralisação das obras. O esquema fraudulento apurado pelo MPF envolve as empreiteiras Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Alstom e Constram, todas participantes da seleção.O secretário de Planejamento da Bahia, Walter Pinheiro, disse que ficou mais uma vez caracterizada a necessidade de se resolver o problema de gestão do metrô de Salvador. “Não vamos fazer nenhuma intervenção, mas é preciso um outro sistema de gestão”.Pinheiro ressaltou que o Estado está apresentando proposta para terminar o trecho da obra até a Rótula do Abacaxi e fazer o que vai até Pirajá, no contexto da reestruturação do sistema de transporte viário, planejado pelo governo do Estado para a capital. “O metrô tem de estar inserido num sistema para absorver toda a cidade, pensando na região metropolitana”, disse Pinheiro. Para o secretário, é preciso se pensar em um modelo diferenciado de gestão para o metrô. “Até porque, se não fizermos isso, vamos ficar de fora da Copa”, alertou. “A cidade já não aguenta mais, é uma vergonha”.NOTA – A assessoria de comunicação da Construtora Norberto Odebrecht refutou a denúncia de participação em consórcio oculto e ilegal durante concorrência pública. Em nota, destaca que a empresa “participou do processo licitatório para a construção do metrô de Salvador, mas sua proposta não foi a vencedora, já que o consórcio vencedor apresentou preço inferior”. Além disso, nega qualquer participação no contrato. As informações são de atarde.
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