foto:reprodução
O corpo do segurança e estudante de direito Wilker Correia da Costa, 24 anos, morto a tiros em um bar na Avenida Fraga Maia, na noite de domingo (16), foi sepultado na tarde desta segunda-feira (17), no Cemitério Memorial Jardim das Flores, na BR-116 Norte, na saída de Serrinha.
Com muita comoção, o corpo foi velado no Centro de Velório Gilson Macedo, no bairro Kalilândia, com a presença de muitos amigos e parentes.
Wilker foi morto após uma discussão com clientes que queriam sair do bar sem pagar a conta. Uma mulher teria o agredido durante a discussão, ele revidou, e momentos depois houve o assassinato.
As imagens das câmeras de segurança flagraram o momento do crime. Um homem chega correndo, efetua os disparos e foge. A polícia já iniciou as investigações e informou que não vai passar outras informações para não atrapalhá-las.
"Já estamos bem adiantados na identificação do casal, mas estamos preservando as informações para não sermos atrapalhados ou surpreendidos. O pivô do assassinato foi a discussão”, informou o delegado Fabrício Linard, em entrevista ao Acorda Cidade. Durante os disparos, uma jovem de 23 anos foi atingida por uma bala perdida na perna.
O pai de Wilker, Nelson Costa, é motorista da Embasa e a mãe é policial militar, lotada da 65ª Companhia Independente (CIPM). O pai contou ao Acorda Cidade que estava em casa quando recebeu a notícia da morte do filho.
"Falei com ele na quinta-feira, ele me ligou perguntando se eu estava em casa e ele disse que ia lá. Eu disse venha, estou lhe aguardando. Nesse fim de semana eu desliguei o celular porque eu ia viajar cedo, aí mais tarde chegou uma menina ligando para a portaria e aí minha filha atendeu e ela depois disse: 'painho Wilker levou um tiro'. Eu imaginei logo que ele teria chances ainda, mas depois ela disse, ele morreu. Aí faltou pernas. Era um filho exemplar, trabalhador, querido, como você pode ver a quantidade de gente aqui. Ele trabalhava porque não queria depender dos pais. O curso de Direito é caro, a gente ajudava com uma parte, mas ele precisava ter um dinheirinho extra (...). Foi uma covardia, ele não teve como se defender. Eu quero justiça, nosso país está demais, os jovens estão se acabando, precisamos de uma política de seriedade. Eu estava feliz em ver meu filho cursando uma faculdade", declarou o pai do jovem.
Wilker trabalhava como segurança há cerca de três anos. Ele foi alvejado no pescoço e no tórax.
Fonte: Repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
0 comentários:
Postar um comentário