Foto: Divulgação
Umas das maiores empreiteiras do país, a OAS corre "grande risco" de entrar em falência por causa do acúmulo de dívidas, segundo o jornal Folha de São Paulo. De acordo com a publicação, a construtora vem enfrentando dificuldades para pagar a fornecedores e funcionários e impostos. Em razão disso, são crescentes os pedidos para que a Justiça decrete a falência da empresa, que, por causa da recuperação judicial, não podem ser analisados.
Nas próximas semanas, a Justiça deve aceitar o pedido de encerramento do processo de recuperação judicial, aberto quando acumulava R$ 8 bilhões em dívidas. Em contrapartida, passará a ficar exposta aos pedidos de falência impetrado pelos novos credores.
A OAS nasceu na Bahia, em 1976. César Matta Pires, seu fundador, era genro de Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), o ACM, que governou o estado por três vezes e exerceu grande influência na política nacional por décadas. Apelidada pelos adversários de “Obras Arranjadas pelo Sogro”, a OAS chegou a ser considerada a 3ª maior empreiteira do país, atrás da Odebrecht e da Andrade Gutierrez. Com as revelações da Lava Jato, a empresa sofreu fendas enormes em sua estrutura.
Por meio dda assessoria de imprensa, a empreiteira afirmou que as receitas previstas para 2019 serão suficientes para o cumprimento de suas obrigações. A OAS diz que a dívida, que chegou a ser de R$ 9,2 bilhões, passou a ser de R$ 2,8 bilhões. “A expectativa continua sendo a de que nas próximas semanas encerre o plano e saia da recuperação judicial”, frisou.
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