Camilo Santana - novo ministro da Educação
Os ministros que tiveram oficialmente a nomeação realizada ontem(1) pelo presidente Lula, assumiram a função nesta segunda-feira(2). Confira o que disse os ministros da Fazenda, da Saúde, da Casa Civil, da Educação e da Justiça e segurança pública:
Fernando Haddad - Fazenda
O novo ministro afirmou, que decretos com a redução no PIS/Pasep e Cofins sobre receitas financeiras das empresas que adotam a tributação do lucro real causaram um prejuízo bilionário para a atual gestão. E que as perdas são “irrecuperáveis”. As medidas foram tomadas de última hora pelo governo de Jair Bolsonaro.
Nísia Trindade da Saúde:
“Transformaram várias posições do Ministério da Saúde em uma agenda conservadora e negacionista da ciência”, afirmou a ministra da Saúde Nísia Trindade. Segundo a nova ministra, a gestão será “pautada pela ciência e pelo diálogo com a comunidade científica”. Em referência ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), a socióloga defendeu que o Brasil “deixou para trás um período de obscurantismo e desvalorização da ciência”.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, parabenizou a nova ministra pelo twitter:" Parabéns, minha amiga Dra. Nísia Trindade, pela sua nomeação para Ministra da Saúde no Brasil, e a primeira mulher nesse cargo. Tudo de bom e estou ansioso para trabalhar juntos nos próximos anos para avançar”, escreveu.
Rui Costa - Casa Civil
O ex- governador da Bahia Rui Costa em discurso de posse disse que é preciso “sair desse momento de paralisia completa” e retomar obras públicas.“A transição verificou que, inclusive, obras foram deletadas dos arquivos como se concluídas estivessem. Nós vamos resolver logo no início as creches, as escolas, os postos de saúde, porque o povo está precisando”. afirmou o ministro.
Camilo Santana - Educação
O ex- governador do Ceará afirmou durante o discurso de posse que: “Vamos de imediato garantir a qualidade da merenda escolar nas escolas brasileiras, essa é uma determinação do presidente Lula. E também já pedi para fazer um levantamento de todas as obras que estão paralisadas para que a gente possa garantir a retomada”, disse o ministro.
Flávio Dino - Justiça e Segurança Pública
O ex-governador do Maranhão, ex- juiz Flávio Dino prometeu um pente-fino nos inquéritos sobre atos de bolsonaristas contra o resultado das eleições. "Falei com o delegado Andrei [Augusto Passos Rodrigues, novo comandante da Polícia Federal], no sentido de que todos inquéritos relativos aos crimes contra o Estado Democrático de Direito, terrorismo e incitação às Forças Armadas, a atos hostis contra Poderes constitucionais, deverão ser trazidos ao diretor-geral para que ele examine. [A ordem] é para que tentemos regular o andamento dos inquéritos [abertos] e para que os inquéritos ainda não instalados sejam instalados. Eu me refiro desde o bloqueio de estradas no dia seguinte do segundo turno. É dever da PF apurar estes crimes”, declarou o novo ministro.
Dino também afirmou que dentre as prioridades de sua gestão está o de elucidar o mandantes do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco ocorrida em março de 2018 na cidade do Rio de Janeiro.
Alexandre Padilha - Relações Institucionais
O ministro Alexandre Padilha ao tomar posse recebeu a presença do presidente da Câmera Artur Lira(PP) que foi vaiado pela militância petista e também a posse teve a presença da ex- presidente Dilma Rousseff. O novo ministro afirmou: "A sua presença aqui, presidenta, neste ato, a forma como a senhora foi recebida, é uma reparação histórica das injustiças", declarou. Após a fala do ministro, o público ovacionou a ex-presidente e gritou a frase "Dilma, guerreira da Pátria brasileira". Dilma também foi ovacionada por apoiadores ao ter seu nome anunciado no evento.
Fonte:Metrópoles, CB, c/adaptações 02/01/2023
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