O programa de renovação de frota será financiado por meio de créditos tributários, descontos concedidos pelo governo aos fabricantes no pagamento de tributos futuros, totalizando
R$ 1,5 bilhão. Em contrapartida, a indústria automobilística se comprometeu a repassar 
a diferença  ao consumidor.

Alckmin informou que estão previstos R$ 700 milhões em créditos tributários para
caminhões, R$ 500 milhões para automóveis e R$ 300 milhões para micro-ônibus 
e ônibus.

Para compensar a perda de arrecadação, o governo planeja reverter parcialmente a
desoneração do diesel, que vigoraria até o final do ano. Dos R$ 0,35 de PIS 
e Cofins atualmente zerados,
R$ 0,11 serão reonerados em setembro, após a noventena, prazo de 90 dias 
estabelecido pela Constituição para o aumento de contribuições federais.
Haddad explicou que a reoneração parcial em 2023 ajudará a diminuir as pressões
 sobre a inflação em 2024.