foto:reprodução/ag.Senado
Em depoimento à Polícia Federal nesta segunda-feira (11), o tenente-coronel Mauro Cid confirmou a trama golpista de Bolsonaro às autoridades.
Para manter seu acordo de delação premiada, Cid precisava entregar para os policiais os laços que faltavam na trama golpista e confirmou mais passos dos militares na trama.
O acordo de Cid está assegurado, segundo a PF, que conseguiu mais informações sobre a ação de diferentes militares no processo que visava acabar com a democracia brasileira, afirma uma reportagem do UOL.
Para que seja válida a delação, o tenente-coronel também precisa apresentar provas (ou o caminho delas). Segundo a lei da delação premiada, só é possível estabelecer as benesses para o colaborador ao fim das investigações, ao avaliar sua contribuição para o inquérito
O que Cid delatou
O tenente-coronel teria confirmado que esteve em um encontro com os então comandantes do Exército, Marco Antônio Freire Gomes; da Marinha, Almir Garnier; e da Aeronáutica, Baptista Junior.
Além disso, ele afirmou que a minuta do golpe foi produto de articulação de Filipe Martins, que apresentou o documento ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Bolsonaro chegou a pedir a alteração do documento para encaminhá-lo aos militares ao comando das Forças Armadas. Cid disse que soube por Freire Gomes que Bolsonaro teria pressionado a cúpula militar a aderir ao plano golpista.
Fonte: Revista Fórum - 12/03/2024
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