quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Quem é o novo inimigo da Educação que tem chamado atenção de especialistas?

                                              foto:reprodução/Carta Capital


 Um debate crescente nas escolas brasileiras tem chamado a atenção de professores, pais e especialistas em educação: o maior desafio da sala de aula, atualmente, não está nas telas dos celulares ou no uso excessivo da internet, mas na postura de alguns responsáveis diante do processo educativo.


Segundo relatos, tornou-se comum observar pais que acreditam que os filhos estão sempre certos e que, diante de qualquer correção feita por professores, transformam o ambiente escolar em palco de conflitos. Em muitas situações, educadores relatam sentir medo de aplicar regras ou repreender comportamentos inadequados, já que um simples tom de voz mais firme pode ser interpretado como ofensa.

Especialistas alertam que essa atitude fragiliza a autoridade do professor e contribui para a formação de jovens incapazes de lidar com limites e frustrações. “Estamos diante de uma geração que cresce sem ouvir um ‘não’ e que, por consequência, chega à vida adulta sem maturidade para enfrentar adversidades”, afirmam profissionais da área.

O problema, segundo educadores, está no fato de muitos pais transferirem a responsabilidade da educação para a escola, mas ao mesmo tempo resistirem quando a instituição busca impor limites. A máxima “meu filho pode tudo porque estou pagando” reflete um cenário em que professores deixam de ser vistos como educadores para se tornarem apenas prestadores de serviço.

A consequência é clara: crianças que não reconhecem erros, não respeitam autoridades e não compreendem as responsabilidades de suas escolhas. Essa realidade preocupa especialistas, que defendem a necessidade urgente de resgatar o equilíbrio entre a autoridade dos pais em casa e o papel formador da escola.

A solução, segundo educadores, não está em criar filhos “perfeitos”, mas em ensinar valores como respeito, responsabilidade e consciência. Preparar a criança para ouvir “não” e lidar com limites é visto como um ato de amor e cuidado com o futuro. Afinal, se a escola e a família não cumprirem esse papel, a própria vida acabará impondo barreiras muito mais duras.

Fonte: DivulgeNazaré - Reprodução: @dr.felipefeitosa

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