Em depoimento sob acordo de delação premiada na Lava Jato, Clóvis Peixoto Primo e Rogério Nora de Sá, ex-executivos da construtora Andrade Gutierrez, revelaram que o guloso ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral exigiu propina até mesmo quando não havia contratos: em 2011, início do seu segundo mandato, pediu “adiantamento”, afirmando que ainda não havia projetos e nem obras. A empreiteira passou a pagar R$ 350 mil por mês.
Os executivos contaram também que se reuniram no Palácio Guanabara, sede do governo estadual, para combinar o pagamento de propina equivalente a 5% do valor das obras de reforma do Maracanã, do Arco Metropolitano e da urbanização no Conjunto de Favelas de Manguinhos. Eles contaram que até nas obras em que não havia dinheiro do Estado, Sérgio Cabral exigia propina.
Segundo o ex-executivo Rogério de Sá, durante reunião para cobrar créditos
atrasados do governo com a Andrade Gutierrez, o guloso -governador pediu
também propina de 1% sobre as obras de terraplanagem do Comperj, importante
obra da Petrobras em Itaboraí.
Na conversa co os executivos, Sérgio Cabral afirmou que o pagamento de
propina havia sido acertado com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Rogério de Sá então procurou Paulo Roberto, que confirmou o acerto e recomendou:
"Tem que honrar".
Fonte:DiáriodoPoder
0 comentários:
Postar um comentário