Foto: Valter Campanato / Agência Brasil/reprodução
Estudo inédito do Banco Mundial aponta que o número de brasileiros vivendo na pobreza no Brasil aumentará entre 2,5 milhões e 3,6 milhões até o fim deste ano. Segundo informações do jornal O Globo, que teve acesso à pesquisa, a instituição chama este grupo populacional de “novos pobres” – pessoas que estavam acima da linha da pobreza em 2015 e já caíram ou cairão abaixo dela em 2017.
Em sua maioria, são adultos jovens de áreas urbanas, com escolaridade média, e que foram expulsos do mercado de trabalho formal por conta do desemprego. Ainda de acordo com o estudo, o governo terá que tomar medidas para estancar o crescimento da pobreza: aumentar o orçamento do Bolsa Família este ano para R$ 30,4 bilhões (ou R$ 31 bilhões em um cenário mais pessimista).
O programa, no entanto, tem R$ 29,8 bilhões garantidos para 2017. O Banco Mundial estima que 810 mil a 1,1 milhão de famílias serão elegíveis para receber o benefício este ano, o que resultará no acréscimo no orçamento. O relatório projetou a taxa de pobreza extrema no país, que em 2015 chegava a 3,2%.
Se o Bolsa Família não aumentar, a proporção de brasileiros em situação de miséria subirá para 4,2% este ano no cenário otimista e para 4,6% no pessimista. Caso seja feita a ampliação do programa, o crescimento deve ser de 3,5% (cenário otimista) e 3,6% (cenário pessimista). Informações do BN.
0 comentários:
Postar um comentário