Foto: Divulgação / Ricardo Stuckert
O presidente Jair Bolsonaro ironizou e tentou fazer mistério sobre a assinatura do diploma do Prêmio Camões, que este ano foi concedido a um desafeto seu, o cantor e compositor Chico Buarque.
Nesta terça-feira (8), ao ser questionado se assinaria o documento ele respondeu à imprensa de forma pouco clara: “É segredo. Chico Buarque?”, disse, em tom de brincadeira. “Eu tenho prazo? Até 31 de dezembro de 2026, eu assino”, acrescentou, sugerindo que seria reeleito em 2022.
Após jornalistas perguntarem se ele estava mais inclinado a assinar ou não o documento, Bolsonaro evitou uma resposta objetiva. “Tem coisa que é ou não é, cara. Não tem mais ou menos honesto, mais ou virgem, mais ou menos grávida. Não tem”, disse.
A vitória de Chico Buarque foi anunciada em maio e o prêmio prevê, além do diploma, o pagamento de 100 mil euros, com custos divididos pelo governo de Portugal e do Brasil. Instituído pelos governos do Brasil e de Portugal desde 1988, o Prêmio Camões contempla autores que contribuíram para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua portuguesa.
Em junho deste ano, a parte que cabe ao Brasil - R$ 218.595,00 correspondentes aos 50 mil euros - já foi paga e independente da assinatura de Bolsonaro, a entrega do diploma será realizada em abril de 2020, em Portugal, já que no último ano ocorreu no Brasil.
fonte:BNotícias c/adaptações 09/10/19
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